sexta-feira, 25 de maio de 2012

Geografia

Adeus trabalho velho, bem-vindos robôs


A globalização é um processo de mudanças que não pode ser analisada apenas pelos seus aspectos geopolíticos e econômicos. Correríamos o risco de cair na cilada do tecnicismo, que apenas alinha dados e situa fenômenos específicos. No entanto, esse fenômeno atua fortemente sobre o homem alterando comportamentos e abalando personalidades



Os conceitos políticos, sociais, valores éticos, o uso da ciência, das artes, enfim, a cultura criada pela humanidade em milênios está sendo afetada, substituída e modificada. Nos países altamente industrializados, as fábricas também foram beneficiadas com a automação. Junto com os computadores vieram os robôs, isto é, equipamentos mecânicos destinados à manipulação de objetos, ferramentas e peças, dotados de inteligência artificial. Em 1975, a indústria automobilística japonesa produzia 2,5 milhões de carros por ano, empregando 500 mil trabalhadores. Dez anos depois, passou a produzir 10 milhões de carros por ano, isto é, quatro vezes mais, com o mesmo número de trabalhadores.
Na era dos robôs, eficácia, rapidez e padronização tornam-se as palavras de ordem. Quanto mais racionalizados e mecanizados, melhor será o trabalho. A população de robôs do planeta aumentou em 85 mil máquinas a cada ano, segundo relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas.



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